segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Babosa cobrindo articulações


Entre as inúmeras aplicações da mucilagem de Aloe vera utilizamos também em artrites.

Nesta imagem vemos uma forma singular onde a pessoa tem disposição de manter os dedos imersos.
Simplifica o uso e amplia o efeito por abranger toda a cápsula articular com porção generosa desta panacéia.

terça-feira, 5 de outubro de 2021

Luffa operculata - Buchinha, uso infantil.

Usar a Buchinha em gotas ou spray nasal é uma prática de higiene diária além de terapêutica para sinusite e otite.

A preparação mais simples é:

Ferver durante 10 minutos ⅛ do fruto em 200 ml de água.
Este chá dura uma semana, depois deve ser dispensado e preparado novamente.

Aplica-se antes do banho ou antes de nadar. 
Quando febril aumenta a frequência até 4x/dia conforme a intensidade dos sintomas nasais.

Em crianças diluimos o chá preparado proporcionalmente à idade:

6 a 12 anos - ao meio
3 a 6 anos   - em 4
1 a 3 anos   - em 8

Menores que 1 ano:
prepara-se com uma seringa graduada para aumentar a precisão.
de 9 a 12 meses - dilui em 10 vezes - aspira meio mililitro do chá e completa até 5 ml com água. 
de 6 a 9 meses - dilui em 14 vezes - aspira meio mililitro do chá e completa até 7 ml com agua.
de 3 a 6 meses - dilui em 18 vezes - aspira meio mililitro do chá e completa até 9 ml com água.
de 1 a 3 meses - dilui em 22 vezes - aspira meio mililitro do chá e completa até 11 ml com água.
de 0 a 1 mês - dilui em 26 vezes - aspira meio mililitro do chá e completa até 13 ml com água.

Como a sensibilidade à Luffa difere entre as pessoas, sempre usa uma gota em uma narina e observa a reação. Se houver dúvida, dilui mais.

É importante usar somente uma gota em cada narina para evitar que engula e irrite o estômago.

quinta-feira, 13 de maio de 2021

Cobras venenosas e homeopatia

Replicado da Revista de Homeopatia

Comparative study of the pathogenetic symptoms of

four homeopathic medicines derived from snakes:

relationship between venom composition and snake species

Gustavo Henrique da Silva, Pedro Folgueri Silveira, Caio Leite AscavaAnamélia Frozoni Lomonaco,

Abstract

One of the traditional foundations of homeopathy is the proving of medicines in healthy individuals. This to say, before used in clinical practice by means of the law of similarity, substances or drugs are tested in healthy volunteers to establish the signs and symptoms they cause with full precision.

Homeopathic medicines prepared from snake venoms are used quite often in clinical practice, 

Lachesis mutain particular.

The aim of the present study was to compare the set of pathogenetic symptoms of four homeopathic medicines derived from snakes, i.e., 

Elaps corallinus
Bothrops lanceolatus
Crotalus horridus,
Lachesis

 to correlate common actions, and discuss the biochemical differences that account for each one’s specificities.

The pathogenetic descriptions of LachElapsCrot-h and Both-l exhibit many traits in common with the effects of the venoms of Lachesis muta, Micrurus corallinusCrotalus horridus and Bothrops jararaca, respectively, which justifies the inclusion of toxicological data in the homeopathic materia medica. 

We conclude that the investigated homeopathic medicines exhibit pathogenetic traits corresponding to hemorrhagic, inflammatory, and neurotoxic events, however, they also exhibit individual and clinically specific actions that hinder the elaboration of a single pathogenetic picture.

The composition of each snake venom accounts for the pathogenetic action of the corresponding homeopathic medicines, as well as their similarity with snake bites.

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Luffa operculata - Matéria Médica

http://www.principiovital.com.br/html/br/mmavulsa/luf-op.html

Planta pertencente à família das Cucurbitaceae, originária da América do Sul, e nativa no Brasil. É uma trepadeira de caule penta-anguloso, gavinhas simples ou bífidas, compridas e vilosas. Folhas longo-pecioladas, cordiformes ou reniformes, angulosas ou lobadas (3-5 lobos), um pouco ásperas. Flores amarelas, campanuladas, pequenas, axilares. Frutos ovóides, moles, pequenos, ásperos e com pequenas nervuras ou saliências espinescentes e seriados. Sementes compridas, lisas, com as margens regulares, sem alas. Seu nome popula deriva da sua aparência semelhante à da "bucha de banho", mas apresenta um tamanho menor (cerca de 8 cm). Popularmente é usada para rinites e rinofaringites. Há registros de casos de intoxicação com esta planta, ocorrendo sintomas cerca de 24 horas após a ingestão do chá. Náuseas, vômitos, dores abdominais e dores de cabeça são os sintomas primários, subsequentemente advêm hemorragias, podendo ocorrer o coma e a morte.

De acordo com Mezger, o Iodo é um importante constituinte ativo da planta.

Luffa operculata foi introduzido no início dos anos 1960 pelo Dr. Willmar Schwabe na matéria médica homeopática, após visitar a Colômbia, na América do Sul, onde conheceu seu tradicional uso para o tratamento de sinusite. Em 1962-63 O Dr. Raeside realizou em Londres novas experimentações. Em 1986 novas experimentações foram publicadas pelo "Deutschen Zentralvereins".


"Os textos aqui apresentados foram obtidos através de compilação ou reprodução de patogenesias de um ou vários autores assinalados no início, tendo sido adaptados e livremente traduzidos para o Português"

Textos extraídos e adaptados das Matérias Médicas de Frans Vermeulen, O.A. Julian, Vijnovsky, Nilo Cairo e Artigos de revistas Homeopáticas dos Autores das experimentações e Homeopatas diversos.

Características gerais

Luffa operculata foi introduzido no início dos anos 1960 pelo Dr. Willmar Schwabe na matéria médica homeopática, após visitar a América do Sul onde é usado tradicionalmente para o tratamento de sinusite. Em 19602-63, as experimentações do Dr. Raeside em Londres confirmaram muitos sintomas respiratórios alérgicos. Luffa operculata mostrou não ser um remédio de ação profunda, seu tempo de ação sendo de 6 a 34 horas, mas o remédio pode ser tomado diariamente por meses. Embora os pacientes tenham ficado livres dos sintomas de asma, eles podiam ser tratados ao mesmo tempo com um remédio constitucional.

Mental

Falta de concentração.

Medo de câncer.

Ilusão de ter câncer no cólon.

Cólera por bagatelas; agg. pelo barulho.

Distraído.

Falta de reação com uma condição de colapso com indiferença.

Sonhos muito ansiosos com música e barulho.

Generalidades

Cansaço e fadiga física ou corporal.

Hipertrofia da glândula tireóide.

Grande sede e apetite voraz; com emagrecimento.

Secura das mucosas.

Alergias respiratórias (rinites, asmas).

Cabeça

Cefaléias; violentas; surdas, iniciando-se na fronte estendendo-se para o pescoço.

Cefaléias na região occipital.

Cefaléias na região frontal; com vertigem e moscas que voam diante dos olhos; e fotofobia; agg. em quarto quente.

Olhos

Olhos pesados secos; lacrimejamento com sensibilidade à luz; visão pesada.

Nariz

Espirros violentos e prurido interno do nariz.

Rinite crônica, com envolvimento dos seios paranasais.

Nariz entupido, com espirros frequentes; resfriados com sinusite.

Sinusite com cefaleia e secreção aquosa do nariz.

Resfriado com secreção nasal, branca ou amarela, especialmente de manhã, mais clara e transparente no decorrer do dia.

Resfriados com sintomas nasais e face ruborizada e quente e boca seca, assim como os olhos.

Secura da mucosa nasal (dolorosa) com formação de crostas aderentes.

Agg. por ar confinado e ar seco no quarto.

Amel. ao ar livre do exterior.

Boca

Secura da boca; úlceras; cantos fissurados.

Secura da língua, da parte de trás da garganta, da faringe.

Sensação de ardência na ponta da língua.

Gosto metálico ou amargo.

Língua espessamente coberta; com úlceras.

Garganta

Garganta seca; e sensação como se a parte de trás da língua (seca) pressionasse para cima.

Sensação de sufocação como pressão na garganta externa.

Estômago - intestino - abdômen

Dolorosa sensação de sede e fome, difícil de satisfazer.

Dores gástricas difusas.

Sensação de vazio no estômago.

Tendência à constipação.

Peito

Dores supraesternais.

Sensação de vibração cardíaca.

Falta de ar pelo menor esforço.

Taquicardia.

Dor no peito durante a tosse e espirros.

Aparelho respiratório

Sibilos e som chocalhante no peito com dificuldade para expectorar.

Respiração difícil pelo menor esforço.

Tosse espasmódica que agg. pela brisa fria, neblina, poeira, etc.

Agg. por exposição à poeira, ao frio, à noite, de manhã cedo.

Amel. pelo calor, cobrindo a cabeça.

Extremidades

Marcado dolorimento e fraqueza dos membros; com dormência e peso.

Câimbras.

Pele - Fâneros

Formação de pequenas espinhas, purulentas e prurido na face, no lábio inferior e no queixo.

Perda abundante de cabelos.

Desejos e Aversões

Aversão a comidas gordurosas; condimentadas.

Desejo de vinagre diluído; limão.

Modalidades

Agravação: Em um quarto, em ar seco.

Melhora: Ao ar livre.

Posologia

Dinamizações: 4 DH, 6 DH, 12 DH.

Diagnóstico positivo

Cefaleia de regiões fronto-occipital.

Inflamação aguda ou crônica das mucosas dos seios nasais.

Hipertrofia ou atrofia das mucosas nasais.

Diagnóstico clínico

Rinofaringite aguda.

Faringolaringite aguda.

Sinusite purulenta.

Rinite atrófica crônica.

Asma brônquica.

Pólipos nasais.

Comparações diferenciais

Mercurius bi-iodatus (Merc-i-r): Coriza com rouquidão. Secreção abundante de muco posnasal, agg. ao ar livre, amel. pelo calor.

Cinnabaris (Cinnb): dores depressivos nos ossos do crânio, com obstrução do nariz, com secreção de muco espesso, epistaxes frequentes.

Hepar sulphur (Hep): Secreções azedas, fétidas, com obstrução do nariz, assim que o paciente sai ao ar frio e amel. em um quarto quente.

domingo, 11 de agosto de 2019

Maracujá

Passiflora
 
 Flor da Paixão,
 aparece na época da paixão de Cristo, 
equinócio do outono.

Cocção
das folhas por 10 minutos
Tomar uma xícara cada 30 minutos,
até ficar mais calmo ou dormir.

Tintura Mãe
Preparação farmacêutica com álcool orgânico de cereal a 70% é o padrão usual. Utilizamos álcool de cana pentadestilado a 37,5% e duplicamos o tempo de maceração para 1 mês.

tomar 1 gota/Kg de "Passiflora TM" em água mineral cada 30 minutos, até ficar mais calmo ou dormir





Passiflora incarnata by William BOERICKE 




terça-feira, 23 de abril de 2019

Fazer o próprio remédio homeopático

Copio esta matéria ecoando perspectiva tão eficaz e pouco difundida.
Agradeço ao Artur Fillice a lembrança.

Nestes links vemos sobre a memória da água, característica fundamental para a produção de medicamentos homeopáticos:

http://luizmeira.com/agua.htm

https://www.resonancescience.org/blog/Scientists-Show-That%20Water-Has-Memory


Homéopathie
le vade-mecum du résistant

Michel Dogna rédigé le 19 août 2015 à 13h10

Article paru dans le journal nº 26  Acheter ce numéro

guerre-contre-l-homeopathie-alternativesante.fr

Il devient presque impossible de se procurer en pharmacie un nombre importants de remèdes homéopathiques. La guerre contre l'homéopathie menée par les laboratoires pharmaceutiques s'achèvera-t-elle par la mort de ces remèdes ? Oui, sauf si vous entrez en résistance et fabriquez vous-mêmes vos remèdes en partant, si possible, des vieux remèdes homéopathiques qui se trouvent encore dans votre placard à pharmacie. Michel Dogna vous dit comment faire.

Il y a 10 ans je diffusais déjà des articles titrant « L’homéopathie sabotée ». Je dénonçais alors :

Des souches mères souvent douteuses (erreurs de cueillette) .La loi scandaleuse de la chauffe des souches organiques à 131°.L’interdiction de l’auto-isothérapies (trop efficace).Le sabotage par la chauffe des biothérapiques (exsudats pathologiques) pour de fausses raisons prophylactiques. Exemple : seulement 5 CH = 10 DH = dilution des toxines de 1/10 milliardième (on rêve !).Enfin, j’ai toujours contesté le choix français des granules, qui est la formule la moins efficace face aux triturations et surtout aux gouttes largement utilisées chez les allemands – ceci pour les raisons mathématiques que j’explique en détail dans mon livre « homéopathie courante par vous-même ».

Les attaques continuent tous azimuts

menace récurrente de déremboursement,polémique constante concernant l’absence de fondement médical,disparition de nombreuses souches anciennes...

À tout cela s’est ajoutée depuis mars 2001 une procédure d’enregistrement homéopathique (EH) qui impose aux 1 163 souches remboursables répertoriées en France de passer sous le contrôle de l’Agence nationale de sécurité du médicament (ANSM).

Et enfin arrive le coup de grâce : une directive européenne réduisant de 75 % le nombre de remèdes homéopathiques.

Il est clair que l’homéopathie, pourtant vieille de deux siècles, dérange et fait de l’ombre au puissant lobby pharmaceutique. Aussi, trois médecins Jean-Louis Ode, généraliste à Saint-Raphaël, Jean-Michel Alexis, praticien à Draguignan et Didier Grandgeorge, pédiatre à Fréjus, sont partis en guerre pour défendre l’homéopathie, qu’ils disent à juste titre « menacée de mort ».

La raison précise de toute cette agitation ? Pour faire simple, depuis janvier dernier, chaque souche d'homéopathie donne lieu à une autorisation, alors qu’avant, la norme était une simple procédure groupée.

Maintenant, en moyenne, les laboratoires pharmaceutiques doivent dépenser environ 40 000 € par souche.

Quand Boiron, qui est en situation de quasi-monopole en France, obtient un enregistrement homéopathique, il choisit de ne vendre que les dilutions les plus utilisées et rentables – conséquence logique.

Résultat : sur les 5 500 souches inscrites à la Pharmacopée européenne, près de 4 200 médicaments homéopathiques sont supprimés, ce qui représente 75 % des remèdes.

Depuis son entrée en Bourse, en 1987, c’est la rentabilité avant tout, dans l’optique d’une éventuelle revente ; ceci a entraîné une rupture de ses engagements, où lors du rachat de Dolisos en 2005, Boiron s’était engagé à conserver la totalité des souches - ce qui n’a pas été le cas.

Concernant les homéopathes dûment canonisés, avoir sué sang et eau pendant des années sur le Kent ou le Kollitch pour acquérir leur compétence ne signifie plus rien, puisqu’on leur a confisqué la majorité de leurs outils.

Les praticiens sont donc poussés à des pratiques borderline, entre activité de propharmacien et incitation à aller s’approvisionner à l’étranger : Belgique, Allemagne, Suisse, Grande-Bretagne ou encore en Autriche, où la pharmacie Remédia met à disposition les 5 500 souches de la Pharmacopée européenne. Il y a en France une trentaine de pharmacies capables de fournir tous les remèdes homéopathiques prescrits, à défaut de s’approvisionner à l’étranger.

Et si vous-même fabriquiez votre homéopathie ?

Premier cas : Vous avez le reste d’un vieux produit dans votre placard qui marchait très bien et qui est maintenant supprimé.

Ne vous occupez pas de la date de péremption, c’est juste de la réglementation standard qui ne correspond à aucune réalité. Au contraire, plus le tube ou le flacon est vieux et plus il a des chances d’être de qualité supérieure.
Nota : Ne videz jamais complètement un flacon ou un tube – cela vous permettra de le dupliquer.

S’il s’agit de granules,

Dissolvez au moins 5 granules dans un peu d’eau distillée ou osmosée ou en dernier recours du Mont Roucous dans un flacon n° 1 de pharmacie de 250 ml ou une petite bouteille à eau en verre du commerce que vous aurez amenée à une température de 80° mini dans une casserole d’eau pour effacer ses mémoires vibratoires. Imprégnez bien l’ensemble de la paroi du flacon.Remettez la solution des granules dans une autre bouteille n°2 de stockage préalablement ébouillantée, en vue d’autres préparations.Le flacon n° 1 étant vide mais imprégné de la base, ajoutez entre la moitié et les 2/3 en eau distillée ou osmosée ou mont Roucous. Bouchez bien et secouez sans brutalité pendant 1 minute.Ajoutez 10% de cognac.Mélangez bien.Entourez le flacon d’un papier alu et collez une étiquette.

Vous avez réalisé un clone par la méthode Korsakov de la dilution d’origine quelle qu’elle soit. Les prises seront de 20 à 25 gouttes entre 1 et 3 fois par jour selon les cas.

Si le produit du départ est en gouttes, c’est encore plus simple

Mettre l’équivalent d’une cuillère à café dans le flacon n°1 pour imprégner la paroi.Revider l’excédent dans le flacon initial, et procéder comme précédemment.

Vous pouvez aussi récupérer des produits disparus du marché chez des amis ; puisque Boiron ne veut plus les fabriquer, vous ne faites du tort à personne, mais du bien aux malades.

Deuxième cas : Vous disposez d’une teinture mère ou d'un exsudat. 

Imprégnez comme précédemment le flacon opératif de 250 ml décontaminé à l’eau bouillante et videz le surplus dans le flacon initial.Si vous le pouvez, opérez dehors – sinon imaginez-vous dans un décor champêtre.Ajoutez 1/3 d’eau (toujours distillée ou osmosée ou mont Roucous) – dites 1Bouchez et secouez doucement 1 minute.Videz le flacon sur le sol ou dans un lavabo si vous êtes en appartementRemettez 1/3 d’eau – dites 2 – secouez 1 minute.Videz… et continuez les mêmes opérations jusqu’à compter 9.Après avoir secoué la 9ème dilution, NE PLUS JETER.Rajouter de l’eau aux 2/3, re-secouez et ajoutez 10% de cognac.Emballez le flacon avec du papier alu comme dans le cas précédent et étiquetez.

Vous obtenez là un excellent produit homéopathique, bien meilleur que ce que vous achetez parce qu’il est fabriqué à la main et en conscience.
La posologie est toujours de 20 à 25 gouttes par prise.

Troisième cas : votre souche est de nature solide (minérale, végétale ou organique)

il va falloir la faire tremper préalablement dans de l’eau distillée ou osmosée, mais pas du mont Roucous, cela entre 24 et 48 heures.Ajoutez 15% d’alcool à 90° et attendre encore 24 h pour enlever la souche. Vous obtenez alors votre base.A partir de cette base, vous reprendrez la procédure du cas n°2.

Voilà, cela s’appelle de l’autonomie, qui vous permet de vous tirer d’affaire à bon compte dans bon nombre de cas de figures. 

Grâce à vous, l’homéopathie survivra en attendant des jours meilleurs. Et vous éprouverez beaucoup de joie et de satisfactions à faire cela.

NOTA : la méthode s’applique parfaitement pour les animaux (chiens, chats, chevaux, et tous animaux de la ferme) – Les animaux sont généralement plus faciles à soigner que les humains parce qu’ils ne sont pas embrouillés par un mental toxique.

Pour plus de détails techniques et une utilisation basique de l’homéopathie, procurez-vous l'ouvrage de Michel Dogna 
« Homéopathie courante » – Edition Guy Trédaniel.

quarta-feira, 27 de março de 2019

Nomenclatura Homeopática

CH
C = centesimal
H = Hahnemann

🧪

DH
D = decimal
H = Hering

a partir da segunda metade do século passado a terminologia científica tende  utilizar nomes universais, descritivos. Nesta perspectiva a norma promovida por literatos atuais é:

C = centesimal

D = decimal

Transcrevo esta matéria para ilustrar:
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/veterinaria/escalas-utilizadas-nos-medicamentos-homeopaticos-ch-dh-lm-ou-q-kfc/28562

À procura de seu ideal, cura rápida, suave e permanente, Hahnemann aprimorou a técnica de manipulação das drogas, e estabeleceu um sistema da forma que ele considerava mais adequada para o preparo do medicamento homeopático. Os medicamentos atualmente são preparados de acordo com a Farmacopéia Brasileira. De acordo com o Manual de Normas, a água, solvente universal, é essencial para a manipulação, passando por diferentes processos depurativos, a saber: destilação, osmose reversa ou de ionização. O método mais utilizado é a destilação.

O álcool etílico ou etanol é utilizado na preparação de tinturas-mãe, nas dinamizações (formas farmacêuticas derivadas) e na dispensa dos medicamentos homeopáticos. Hoje em dia é o álcool de cereais que mantém o maior grau de pureza. As soluções hidroalcoólicas devem ser feitas de 30 a 70% de concentração, ou menos, conforme especificação. No seu livro “Fundamentos da Homeopatia”, o Dr.Aldo Dias ainda comenta que Hahnemann utilizava exclusivamente o álcool do vinho e a água da chuva ou neve derretida, destilada em alambiques de ferro.

Ainda é utilizada a lactose nas triturações homeopáticas, quando a matéria prima não é diluível em água, como acontece com os metais e os venenos de cobra, abelha, formiga, sapo, etc., assim como na dispensa dos medicamentos na forma de pós, papéis, tabletes e comprimidos. Já na confecção dos glóbulos a base utilizada é a sacarose inerte.

Para a diluição dos medicamentos são utilizadas escalas: decimal (DH), centesimal (CH) e cinquenta milésimas (LM).

A escala decimal (DH) foi preconizada por Hering, os medicamentos são diluídos na proporção de 1:10 (uma parte do insumo ativo para dez partes do insumo inerte), ou seja, uma parte do soluto + nove partes de solvente, totalizando o volume final de dez partes.

Na escala centesimal idealizada por Hahnemann, a proporção da diluição é de 1:100 (uma parte de insumo ativo para 100 partes de insumo inerte) , ou seja, uma parte de soluto para 99 partes de solvente.

Vejamos o §269 do Organon de Hahnemann: 

“O método homeopático de cura desenvolve, para seu uso especial, a um grau até agora nunca visto, os poderes medicinais internos das substâncias cruas, mediante um processo no qual lhe é peculiar. E que até agora jamais foi tentado, pelo que somente eles todos se tornam imensuravelmente e penetrantemente eficazes, mesmo os que no estado cru não dão provas da menos ação medicamentosa sobre o corpo humano. Esta mudança notável nas qualidades dos corpos naturais desenvolve os poderes dinâmicos (§11), latentes, até agora despercebidos, como se estivessem adormecidos, ocultos, que afetam o principio vital, e alteram o bem estar da vida animal. Isto se obtém por ação mecânica sobre suas menores partículas, esfregando e sacudindo. Esse processo chama-se dinamização (desenvolvimento do poder medicinal) e os produtos são dinamizações ou potências, em graus diversos.

Ouvimos todo dia que as potências medicinais homeopáticas são chamadas de meras diluições, quando é o contrário, isto é, um verdadeiro aumento das substâncias naturais que trazem à luz e revelam os poderes medicinais específicos ocultos que contêm, sendo despertados esfregando-se e sacudindo-se. O auxílio de um meio de atenuação não medicinal escolhido, é apenas uma condição secundária.

A mera diluição, por exemplo, a solução de um grão de sal tornar-se-á água, o grão de sal desaparecerá com a diluição em água demasiada, e jamais desenvolverá poder medicinal que, mediante nossa dinamização bem preparada, é elevado a um poder maravilhoso.
Na escala cinquenta-milesimal (LM ou Q), o grau de diluição obedece à proporção de 1:50.000 (uma parte para 50.000 partes) a cada nova potência. Esta escala foi desenvolvida por Hahnemann e encontra-se no parágrafo 270.

§270 Organon:

“ A fim de obter da melhor maneira esse desenvolvimento da potência, uma pequena parte da substância a ser dinamizada, por exemplo, um grão é triturado durante três horas por três vezes cem grãos de açúcar de leite, de acordo com o método descrito ..., até a milionésima parte em forma pulverizada.

Por motivos que damos abaixo, um grão desse pó é dissolvido em 500 gotas de uma mistura de uma parte de álcool para quatro de água destilada, da qual se põe uma gota em um frasco. A isto se acrescentam 100 gotas de álcool puro, sacudindo-se 100 vezes com uma mão contra um corpo duro, porém elástico (Hahnemann usava a bíblia, livro grosso com capa de couro). Esse é o medicamento no primeiro grau de dinamização, com que se podem então, umedecer pequenos glóbulos de açúcar e espalhá-los sobre papel de filtro a fim de secar, guardando-se em um frasco com o sinal do grau de potência. Só se toma um desses glóbulos para dinamização ulterior, colocando-se em um segundo frasco (com uma gota de água a fim de dissolvê-lo) e então com 100 gotas de álcool de boa qualidade dinamizado da mesma forma com 100 sucussões violentas.

Mediante essa manipulação de drogas em estado bruto produzem-se preparações que só assim alcançam a capacidade plena de afetar as partes atingidas do organismo doente.

Desse modo, mediante uma simples afecção de enfermidade semelhante artificial, a influência da droga natural no princípio vital encerrado no interior do organismo é neutralizada. Por meio desse processo mecânico, desde que realizado regularmente de acordo com a técnica descrita acima, opera-se uma mudança na droga que em estado bruto apresenta-se apenas como material, às vezes, como matéria não medicinal; mas, por meio de uma dinamização cada vez maior, é alterada, sutilizada, enfim, como um poder medicinal, que de fato, por si só, não cai em nossos sentidos, mas para o qual o glóbulo medicinalmente preparado, seco ainda mais quando dissolvido em água, torna-se o veículo, e assim manifesta o poder curativo dessa força invisível, no organismo doente.”

As dinamizações baixas são mais utilizadas nas formas agudas enquanto que as dinamizações altas são mais utilizadas nas enfermidades subclínicas e crônicas, ou para sintomas emocionais e comportamentais.

Podemos citar como exemplo de enfermidade aguda, um Abscesso (formações purulentas que aparecem na superfície da pele ou mucosas). Se este abscesso é doloroso e quente, o paciente está irritado, violento, hipersensível à dor, não suporta contato, pode-se indicar Hepar sulphur 6ch. Este medicamento promove uma rápida supuração. Podemos após a supuração completar a terapêutica com Calêndula 6 CH (via oral) ou tópica.

Mas se o abscesso é doloroso, de cor azul avermelhado ou negro,pode acompanhar um quadro de excitação onde o paciente estará eloquente, faz-se Lachesis 6 CH. Se o abscesso tarda em supurar, com dores à noite, suor noturno e sede intensa, e ao supurar a secreção é abundante, pensar em Mercurius solubilis 6 ou 12CH.

Junto com Hepar sulphur, Silicea 6CH é um dos principais medicamentos de abscessos. Reduz a supuração, reabsorvem as endurações, promove expulsão de corpos estranhos.

Agora, se os sintomas que aparecerem forem decorrentes, por exemplo, de uma crise de ciúmes muito forte, um novo animalzinho que chama mais atenção a alguém da família, pessoa ou animal, temos quadros de somatização, mas de fundo emocional. Por exemplo, Dispnéia violenta, surge às 2 – 3 horas da manhã, o paciente fica móvel, melhora sentado e inclinado para frente. Tosse eliminando uma secreção cinza. Se for após um quadro de intenso ciúme, pensar em Kali Carbonicum 30CH ou 200FC. Se ocorrer uma inflamação severa em garganta, com constrição, acompanhada de sintomas relacionados ao aparelho reprodutor, como ovarite esquerda, secreções uterinas, pensar em Lachesis 30CH ou 200FC. Lachesis é adequado para os pacientes mais ciumentos, geralmente femininos.

Nos quadros de cistite agudos pensar em Cantharis 3 CH, se a instalação do processo é brusca, violento tenesmo (dor que obriga a urinar). Dores ardentes e cortantes que se estendem pela uretra. Urina sanguinolenta, gota a gota. Este indivíduo tem tendência à formação de cálculos. No caso de processos mais crônicos, pode-se fazer na dinamização 30CH.

Utilizar o medicamento Lycopodium quando Predomina a dor do lado direito, com horário entre 16 e 20 horas, as dores cortantes descem pelo ureter, o indivíduo sente a dor correr pelo abdômen. Agrava antes de urinar e melhora por urinar. Urina com areia avermelhada, flatulência (gazes abdominais), intolerância à roupa, que o obriga a retirar, a despir-se ou afrouxar as roupas. Geralmente utilizar 12 ou 30CH, pois são sintomas recorrentes, tendendo à cronicidade.

Nas diarréias agudas, pensar em Arsenicum qlbum 6ch, por excessos alimentares, Nux vomica 6CH com sudorese intensa, muito abundante, pior de noite, com fezes aquosas como água de arroz, precedidas de dor de ventre tipo cãibras e cólicas violentas com debilidade extrema. Vômitos e diarréia simultâneos, pensar em Veratrum album 6ch.

Outro método utilizado de dinamização homeopática foi desenvolvido por Korsakov. Ele trabalhava no próprio campo de batalha e sentiu necessidade de simplificar o método hahnemanniano, de modo a poder minimizar o padecimento de um grande número de doentes e feridos. Para tal, preconizou a utilização de um mínimo de frascos e um uso prático e rápido. Hahnemann, que teve conhecimento do método, testou-o e admitiu que fosse tão eficaz quanto o seu. Porém, no Brasil, os médicos veterinários não costumam utilizá-lo muito.

Com o aparecimento de potências elevadíssimas, utilizadas e desenvolvidas por James Tyler Kent, foi necessário desenvolver uma máquina que auxiliasse no processo de diluição e sucussão e esta foi denominada “máquina de fluxo contínuo”. O método de Fluxo contínuo ou FC é bastante utilizado nos tratamentos onde se utilizam medicamentos únicos, com doses mais espaçadas. Seu uso é preconizado a partir de 200FC, depois 1M (milesimal), 10M, 100M, 1MM (milhão), 10MM, 100MM. Em Medicina Veterinária utilizamos no máximo até 10 M, dentro da linha Unicista. Os animais são muito mais sensíveis às doses mais quintessenciadas, mas diluídas e dinamizadas que o homem adulto. Altas potências muito repetidas, para os animais, podem acarretar patogenesias, agravações, ou sintomas indesejáveis. É necessário ao prescrever, cuidado e bom senso.